quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Partida

24/8 Hoje foi meu ultimo dia no Brasa e confesso que foi o mais difícil. Não esperava ter curtido tanto essa trip. Lógico que sempre bom estar na nossa casa, por mais que talvez o Brasa não seja justo com seus filhos. Mas o coração brasileiro não se acha em lugar algum do mundo, isso e ponto final. Todo brasileiro fora do pais se torna um solitário e um patriota. E muito bom se sentir amada pela família e amigos. Por outro lado o aprendizado adquirido numa experiência de se morar fora eh único e não tem preço. Seus valores mudam e se amadurece muito. Agora analiso as coisas de uma outra forma, por mais que AU tenha um puta estilo de vida e la sim eles sabem viver, e que se consiga viver razoavelmente bem num sub emprego acho que o Brasa pode me oferecer mais oportunidades. Isso graças a essa experiência que foi adquirida. Enfim, fiquei em casa, tive visita e ligacoes de amigos queridos e fiquei perto da família. Café da manha e almoço juntos, chegou a hora da partida que sempre eh triste. Dei tchau prós meus filhos de pelo e asas (quem me conhece sabe o que to falando) e fomos pro aeroporto. A Fe, minha dupla dinâmica, também estava la pra dar um tchau, o que também não foi fácil, afinal foram quase quarto anos de convivência, de choro, risadas, colo, aventuras, trips e mergulhos. Chegou a hora de ir embora e me corta o coração ter que deixar minha família la e causando sofrimento pra mim e pra eles. Hoje, mais do que nunca, sei onde quero viver e com quem quero conviver. Isso me alivia um pouco porque sei que meu caminho na AU ta quase no final e sinto que vai ser uma fase cumprida. Por algum motivo qualquer tenho que voltar pra AU e terminar as coisas bem terminadas por la e assim seguir caminho (de novo, a jornada se torna mais importante que o destino). Planos de fazer uma grana pra pagar minha trip round the world. Muitas lágrimas depois, decolei e dormi.

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